sexta-feira, 29 de abril de 2011

HUMANISMO, REBELAIS, EMPIRISMO

HUMANISMO

            Quando, no século XV, o feudalismo começa a desintegrar-se, o humanismo passa a ser a expressão de uma exigência cultural, defendida por aqueles aos quais não mais interessa manter os valores, até então em voga.
            O humanismo foi, no começo, um movimento literário. Tornou-se, depois, um movimento cultural global. Enfatizava ele o valor da razão humana. Os medievais, quando queriam justificar os valores fundamentais da civilização, recorriam à Bíblia. Agora, no fim do século XIV e início do XV, o homem burguês vai apelar para a razão.
            São cristãos, mas defendem que, antes de apelar para Deus, o homem tem de valorizar e explorar sua humanidade, sua razão, sua força natural.
            Os humanistas são homens que se dedicam aos estudos dos clássicos gregos e latinos, que defendem o valor da razão humana para descobrir a verdade; que exaltam a natureza física, a vida aqui na terra. Nada de viver pensando somente no sobrenatural no céu, em Deus. A melhor maneira do homem viver bem é tentar descobrir, com a força de sua razão, todos os segredos da natureza, para dominá-la e colocá-la a seu serviço. O humanismo, de fato, é a expressão do acontecer do homem, em confronto com o teocentrismo medieval.
            A nova cultura não vai mais centrar-se em Deus, mas no homem; e é a partir do homem que ela focalizará o cosmos, a história e o próprio Deus. E o homem é olhado, sobretudo, como razão e natureza: como natureza racional. A racionalidade da vida e da história começa a ser procurada numa dimensão de imanência.
            Tem como dimensões fundamentais o antropocentrismo e o naturalismo.
            No antropocentrismo o homem não é mais visto criatura na sua relação para com o absoluto e sim como criador ante a natureza na qual se encontra; dela se distingue, enquanto racionalidade; sobre ela deve atuar, celebrando assim a sua liberdade.
            No naturalismo os humanistas redescobrem a beleza da natureza, do corpo e da terra. A natureza não vai mais ser considerada como objeto de medo e de contemplação, mas como campo de estudos e de atuação do homem, convidado a aperfeiçoar a si mesmo. Renova-se também a concepção sobre a origem e governo da sociedade. Durante a Idade Média, vigorava concepção sacral e teológica. Agora, elabora-se teorias baseadas no instinto, na racionalidade, na lei natural, na liberdade do homem.

REBELAIS (1490- 1593)

            Pensou e viveu a Educação Física. Tinha uma maior preocupação com o corpo como centro da ação educativa. Saúde, beleza, resistência, mobilidade, temperança, enfim, uma série de adjetivos ligados ao corpo são alvos de um grande elogio e que trazem, conseqüentemente, uma melhora na vida social e educativa do ser humano. Colocava-se a favor da mistura das classes sociais e tinha crença no poder da educação como agente transformador do homem e da sociedade. Ele enfatiza o corpo como belo, saudável e resistente, sendo contra a ociosidade, a falta de higiene e o desregramento da alimentação.

EMPIRISMO

            Muitas vezes ocorre o não entendimento do que está sendo lido pelo leitor (entendeu?). Obviamente, a culpa é de quem escreve. Isso acaba motivando o leitor a abandonar tal texto. Porém, nosso vocabulário é vasto e rico em expressões pouco utilizadas no nosso dia a dia. A aplicação de novos termos que façam este leitor assimilar o que está escrito, acaba melhorando o seu vocabulário e o seu conhecimento. Esse é o princípio do empirismo.            Empirismo é uma doutrina filosófica que defende a idéia de que somente as experiências são capazes de gerar idéias e conhecimentos.
            De acordo com o empirismo, as teorias das ciências devem ser formuladas e explicadas a partir da observação do mundo e da prática de experiências científicas. Portanto, este sistema filosófico descarta outras formas não científicas (fé, intuição, lendas, senso comum) como forma de geração de conhecimentos.

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